sábado, 17 de setembro de 2011

Salve a corrente Sagrada de Preto-velho

Salve  Pai Benedito de Aruanda
            pretovelho7      
            
Pai Benedito é um velhinho bem simpático, de poucas falas, tem os cabelos e a barba bem branquinhos, olhos castanhos claros e bem negro. Viveu em Angola entre o ano de 1608 a 1630, logo depois foi vendido como escravo para fazendeiros brasileiros. Viveu sempre em cativeiro, trabalhando na lavoura de cana-de-açúcar. Naquele tempo já possuía o dom da cura, pois com as ervas já curava os ferimentos de seu povo, que eram feitos através das chibatas dos feitores e do trabalho árduo dos engenhos.Pai Benedito teve muitos filhos e netos, bisnetos, etc… Morreu aos 98 anos de velhice, cansado daquela vida. Mas antes de morrer tinha esperança na libertação de seu povo e de uma vida digna, em liberdade. Por serem espíritos que sofreram aqui na terra, são espíritos calmos, de muita sapiência, pois na época a única coisa que possuíam era à força de nosso Pai. Na falange dos Pretos Velhos, é benzedor, mandingueiro, usa ervas e mel em seus trabalhos. Fuma cigarro de palha, cachimbo e às vezes charutos, toma água com mel e marafo com mel. Gosta de um bom feijão com farinha e rapadura. Seu temperamento é paciente, bom conselheiro, não fala muito. Não aprecia curiosidade inútil. Trabalha na umbanda e na quimbanda junto com Omulú, quando tem mandinga para ser tirada. Não gosta de injustiça, traição e nem orgulho e soberba de filho que trabalha em cajuá e nem de consulentes.Usa uma guia de contas de Nossa Senhora com crucifixo de madeira e duas figas uma de arruda e outra de guiné preta e vermelha ou preta e branca. Trabalha com o médium há algumas encarnações. Tem como cambone espiritual Pai Tomé que assume os trabalhos quando está na Quimbanda. Pai Benedito de Angola, trabalha para o homem físico no mundo material e no mundo espiritual, com as ervas de Oxóssi. Na Umbanda e na Quimbanda seus trabalhos são feitos nas matas e no cemitério, cruzeiros das almas.
     
Prece-poema a “Pai Benedito de Aruanda”

Escrito por Pai Ronaldo Linares em 20 de Outubro de 1964,
Meu bondoso Preto-Velho!
Aqui estou de joelhos, agradecido contrito, aguardando sua benção.
Quantas vezes com a alma ferida, com o coração irado, com a mente entorpecida pela dor da injustiça eu clamava por vingança, e Tu, oculto lá no fundo do meu Eu, com bondade compassiva me sussurravas ESPERANÇA.
Quantas vezes desejei romper com a humanidade, enfrentar o mal com maldade, olho por olho, dente por dente, e Tu, escondido em minha mente, me dizias simplesmente:
” Sei que fere o coração a maldade e a traição, mas, responder com ofensas, não lhe trará a solução. Pára, pensa, medita e ofereça-lhe o perdão. Eu também sofri bastante, eu também fui humilhado, eu também me revoltei, também fui injustiçado.
Das savanas africanas, moço, forte, livre, num instante transformado em escravo acorrentado, nenhuma oportunidade eu tive. Uma revolta crescente me envolvia intensamente, por que algo me dizia, que eu nunca mais veria minha Aruanda de então, não ouviria a passarada, o bramir dos elefantes, o rugido do leão, minha raça de gigantes que tanto orgulho tivera, jazia despedaçada, nua, fria, acorrentada num infecto porão.
Um ódio intenso o meu peito atormentava, por que OIà não mandava uma grande tempestade? Que Xangô com seus raios partisse aquela nave amaldiçoada, que matasse aquela gente, que tão cruel se mostrara, que até minha pobre mãezinha, tão frágil, já tão velhinha, por maldade acorrentara. E Iemanjá, onde estava que nossa desgraça não via, nossa dor não sentia, o seu peito não sangrava? Seus ouvidos não ouviam a súplica que eu lhe fazia? Se Iemanjá ordenasse, o mar se abriria, as ondas nos envolveriam; ao meu povo ela daria a desejada esperança, e aos que nos escravizavam, a necessária vingança.
Porém, nada aconteceu, minha mãezinha não resistiu e morreu; seu corpo ao mar foi lançado, o meu povo amedrontado, no mercado foi vendido, uns pra cá, outros pra lá e, como gado, com ferro em brasa marcado.
Onde é que estava Ogum? Que aquela gente não vencia, onde estavam as suas armas, as suas lanças de guerra? Porém, nada acontecia, e a toda parte que olha, somente um coisa via… terra.
Terra que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados.
Era a senzala, era o tronco, o gato de sete rabos que nos arrancava o couro, era a lida, era a colheita que para nós era estafa, para o senhor era ouro.
Quantas vezes, depois que o sol se escondia, lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia, que no nosso destino no fim não seria sempre assim, quantas vezes me disseram que Zambi olhava por mim.
Bem me lembro uma manhã, que o rancor era grande, vi sair da casa grande, a filha do meu patrão. Ingênua, desprotegida, meu pensamento voou: eis a hora da vingança, vou matar essa criança, vou vingar a minha gente, e se por isso morrer, sei que vou morrer contente.
E a pequena caminhava alegre, despreocupada, vinha em minha direção, como a fera aguarda a caça, eu esperava ansioso, minha hora era chegada. Eu trazia as mãos suadas, nesse momento odioso, meu coração disparava, vi o tronco, vi o chicote, vi meu povo sofrendo, apodrecendo, morrendo e nada mais vi então. Correndo como um possesso, agarrei-a por um braço e levantei-a do chão.
Porém, para minha surpresa, mal eu ergui a menina, uma serpente ferina, como se ora o próprio vento, fere o espaço, errando, por minha causa, o seu bote foi tão fatal, tudo ocorreu tão de repente, tudo foi de forma tal, que ali parado eu ficara, olhando a serpente que sumia no matagal.
Depois, com a criança em meus braços, olhei meus punhos de aço que a deviam matar… olhei seus lindos olhinhos que insistiam em me fitar. Fez-me um gesto de carinho, eu estava emocionado, não sabia o que falar, não sabia o que pensar.
Meus pensamentos estavam numa grande confusão, vi a corrente, o tronco, as minhas mãos que vingavam, vi o chicote, a serpente errando o bote… senti um aperto no coração, as minhas mãos calejadas pelo machado, pela enxada, minhas mãos não matariam, não haveria vingança, pois meu Deus não permitira que morresse essa criança.
Assim o tempo passou, de rapaz forte de antes, bem pouca coisa restou, até que um dia chegou e Benedito acabou…
Mas, do outro lado da morte eu encontrei nova vida, mais longa, muito mais forte, mais de amor e de perdão, os sofrimentos de outrora já não importam agora, por que nada foi em vão…
Fomos mártires nessa vida, desta Umbanda tão querida, religião do coração, da paz, do amor, do perdão”.


Oração a Pai Benedito de Aruanda

Salve São Benedito!
Saravá o Cruzeiro Santo das Almas!
Saravá o bondoso preto-velho de Umbanda
Pai Benedito de Aruanda, alma bendita e abençoada, que um dia nasceu nas terras da velha mãe África.
Suplico a tua força para me desamarrar dessas amarguras que depositaram em minhas costas.
Pai Benedito de Aruanda, fostes um grande rezador e curandeiro; livravas os infelizes das ganas dos males físicos e espirituais, me ajude agora e sempre, por onde meus pés cansados caminhar.
Cruza a tua pemba imaculadamente branca, como são teus cabelos, pedindo o Pai Olorum, Pai Zambi, Pai Oxalá para trazer paz em minha vida e a angústia do meu coração desaparecer.
Ao fumar o teu cachimbo, tua fumaça faz desenhos no ar, carregando o medo, a calúnia e tudo o que venha fazer meu coração sofrer.
Oh! Meu Pai Benedito de Aruanda , com tuas ervas reze para abrir meus caminhos, espantando meus inimigos, os feitiços e as ciladas bem armadas, me livrando e livrando meu Anjo da Guarda.
Grande preto-velho da seara da Umbanda, vencedor de muitas demandas, pois nunca vi perder uma parada, me dê às vitórias que preciso.
As Santas Almas te rendem homenagens meu bom preto-velho e as almas sofredoras como eu, pede a tua luz para clarear quem vive em trevas.
Pai Benedito de Aruanda , a partir de agora, respiro de alívio, pois sei, que diante desta reza, o meu hoje, o meu amanhã e o meu sempre, serão de alegria e de muitas felicidades.
Saravá! Ao grande Pai Benedito de Aruanda.
 

Saiba mais sobre os Preto-velho:


PRETOS VELHOS E ORIXÁS…

PRETO-VELHOS DE OGUM

São mais rápidos na sua forma incorporativa e sem muita paciência com o médium e as vezes com outras pessoas que estão cambonando e até consulentes. São diretos na sua maneira de falar, não enfeitam muito suas mensagens, as vezes parece que estão brigando, para dar mesmo o efeito de “choque”, mais são no fundo extremamente bondosos tanto para com seu médium e para as outras pessoas. São especialistas em consultas encorajadoras , ou seja, mera dose de coragem e segurança para aqueles indecisos e “medrosos”. É fácil pensar nessa característica pois Ogum é um Orixá considerado corajoso.


PRETO-VELHOS DE OXUM

São mais lentos na forma de incorporar e até falar. Passam para o médium uma serenidade inconfundível. Não são tão diretos para falar, enfeitam o máximo a conversa para que uma verdade dolorosa possa ser escutada de forma mais amena, pois a finalidade não é “chocar” e sim, fazer com que a pessoa reflita sobre o assunto que está sendo falado. São especialistas em reflexão, nunca se sai de uma consulta de um Preto-velho de Oxum sem um minuto que seja de pensamento interior. As vezes é comum sair até mais confuso do que quando entrou, mais é necessário para a evolução daquela pessoa.


PRETO-VELHOS DE XANGÔ


São raros de ver, contudo devemos também conhece-los.
Sua incorporação é rápida como as de Ogum. Assim como os caboclos de Xangô, trabalham para causas de prosperidade sólida, bens como casa própria, processo na justiça e realizações profissionais. Passam seriedade em cada palavra dita. Cobram bastante de seus médiuns e consulentes.


PRETO-VELHOS DE IANSÃ

São rápidos na sua forma de incorporar e falar. Assim como os de Ogum, não possuem também muita paciência para com as pessoas. Essa rapidez é facilmente entendida, pela força da natureza que os rege, e é essa mesma força lhes permite uma grande variedade de assuntos com os quais ele trata, devido a diversidade que existe dentro desse único Orixá. Esses Preto-velhos retribuem ao médium principalmente a defesa, são rápidos na ajuda. Se cobram a honestidade do seu médium no momento da consulta, não admitem que desconfiem dele (médium). Mesmo assim eles também possuem uma especialidade. Geralmente suas consultas são de impacto, trazendo mudança rápida de pensamento para a pessoa. São especialistas também em ensinar diretrizes para alcançar objetivos, seja pessoal, profissional ou até espiritual. Entretanto, é bom lembrar que sua maior função é o descarrego. É limpar o ambiente, o consulente e demais médiuns do terreiro, de eguns ou espíritos de parentes e amigos que já se foram, e que ainda não se conformaram com a partida permanecendo muito próximos dessas pessoas.


PRETO-VELHOS DE OXOSSI

São os mais brincalhões, suas incorporações são alegres e um pouco rápidas. Esses Preto-velhos geralmente falam com várias pessoas ao mesmo tempo. Possuem uma especialidade: A de receitar remédios naturais, para o corpo e a alma, assim como emplastos, banhos e compressas, defumadores, chás, etc… São verdadeiros químicos em seus tocos. – Afinal não podiam ser diferentes, pois são alunos do maior “químico” – Oxossi.


PRETO-VELHOS DE NANÃ

São raros, assim como os filhos desse Orixá.

Sua maneira de incorporação é de forma mais envelhecida ainda. Lenta e muito pesada. Enfatizando ainda mais a idade avançada. Falam rígido, com seriedade profunda. Não brincam nas suas consultas e prezam sempre o respeito, tanto do médium quanto do consulente, e pessoas a volta como: cambonos e pessoas do terreiro em geral e principalmente do pai ou da mãe de santo.
Cobram muito do seu médium, não admitem roupas curtas ou transparentes, mesmo para médiuns homens. Seu julgamento é severo. Não admite injustiça com seu médium. Costumam se afastar dos médiuns que consideram de “moral fraca”. Mais prezam demais a gratidão, de uma forma geral. Podem optar por ficar numa casa, se seu médium quiser sair, se julgar que a casa é boa, digna e honrada. É difícil a relação com esses guias, principalmente quanto há discordância, ou seja, não são muito abertos a negociação no momento da consulta.
São especialistas em conselhos que formem moral, e entendimento do nosso carma, pois isso sem dúvida é a sua função. Atuam também como os de Inhasã e Omulú, conduzindo Eguns.


PRETO-VELHOS DE OBALUAÊ

São simples em sua forma de incorporar e falar. Exigem muito de seus médiuns, tanto na postura quanto na moral. Defendem quem é certo ou quem está certo, independente de quem seja, mesmo que para isso ganhem a antipatia dos outros. Agarram-se a seus “filhos” com total dedicação e carinho, não deixando no entanto de cobrar e corrigir também. Pois entendem que a correção é uma forma de amar. Devido a elevação e a antiguidade do Orixá para o qual eles trabalham, acabam transformando suas consultas em conselhos totalmente diferenciados dos demais Preto-velhos. Ou seja, se adaptam a qualquer assunto e falam deles exatamente com a precisão do momento. Como trabalha para Obaluaê, e este é o “dono das almas”, esses Preto-velhos são geralmente chefes de linha e assim explica-se a facilidade para trabalhar para vários assuntos. Sua “visão” é de longo alcance para diversos assuntos, tornando-os capazes de traçar projetos distantes e longos para seus consulentes. Tanto pessoal como profissional e até espiritual. Assim exigem também fiel cumprimento de suas normas, para que seus projetos não saiam errado, para tanto, os filhos que os seguem, devem fazer passo a passo de tudo que lhe for pedido, apenas confiando nesses Preto-velhos. Quando o filho não faz isso, costumam tirar o que já lhe deu, para que o mesmo repense a importância desse Preto-velho em sua vida.

Gostam de contar histórias para enriquecer de conhecimento o médium e as pessoas a volta.
Não trabalham para saúde (essa função é do Erê de Obaluaê). Salvo se essa doença for proveniente de “trabalhos feitos – macumba”.


PRETO-VELHOS DE YEMANJÁ

São belos em suas incorporações, contudo mantendo uma enorme simplicidade. Sua fala é doce e meiga. Possuem a paciência das mães e a compreensão também. Cobram pouco de seus médiuns, apenas que eles cumpram a caridade sempre por amor nunca por obrigação. Sua especialidade maior é sem dúvida os conselhos sobre laços espirituais e familiares. Gostam também de trabalhar para fertilidade de um modo geral, e especialmente para as pessoas que desejam engravidar. Utilizando o movimento das ondas do mar, são excelentes para descarregos e passes. Cobram dos seus médiuns que lutem para ter um casamento feliz e sólido, pois para eles só assim poderão ajudar a outras pessoas nesse sentido, já que seu médium já vive essa realidade.


PRETO-VELHOS DE OXALÁ

São bastante lentos na forma de incorporare tornam-se belos principalmente pela simplicidade contida em seus gestos. Raramente dão consulta, sua maior especialidade é o passe de energização. Cobram também bastante de seus médiuns, principalmente no que diz respeito a prática de caridade, assiduidade no terreiro e vaidade.

ALGUNS NOMES DE PRETOS VELHOS:

pretovelhossentados

Eis aqui, o nome de alguns Pretos Velhos:

Pai Anacleto, Pai Antônio, Vovô Agripino, Pai Benedito, Pai Benguela, Pai Caetano, Pai Cipriano, Pai Congo, Pai Dindó, Pai Fabrício das Almas, Pai(Vovô) Firmino D’Angola, Pai Francisco, Pai Gregório, Pai Guiné, Vovô Gumercindo, Pai Jacó, Vovô Jeremias, Pai Jerônimo, Pai João, Pai João Baiano, Pai Joaquim, Pai Jobá, Pai Jobim, Pai José D’Angola, Pai Julião, Vovô Jurandir, Pai Malaquias, Pai Mané, Pai Miguel D’Arruda, Pai Roberto, Pai Serafim, Pai Serapião, Pai Severino, Pai Tomaz, Pai Tomé, Pai Zé.
Vovó Acácia, Vovó Ana, Vovó Anastácia, Vovó Cambinda (ou Cambina), Vovó Filó, Vovó Carolina, Tia Chica, Vó Ditinha, Vovó Barbina, Mãe Benedita, Mãe Cassiana, Vovó Francisca, Vovó Luíza, Vovó Maria Conga, Mãe Maria D’Aguine, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Ana, Tia Joana, Vovó Maria, Vovó Maria Maria Redonda, Vovó Catarina, Vovó Luiza, Vovó Rita, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Mariana, Vovó Maria da Serra, Vovó Maria de Minas, Vovó Rosa da Bahia, Vovó Maria do Rosário, Vovó Benedita, Mãe Terezinha D’Angola, Tia Zefinha
Obs: Normalmente os Pretos Velhos tratados por Vovô ou Vovó são mais velhos do que aqueles tratados por Pai, Mãe, Tio ou Tio ou Tia.
 
 


 
ORAÇÃO AOS PRETOS VELHOS – I

 Preto Velho
Carreteiro de Oxalá
Bastão bendito de Zambi
Mensageiro de Obatalá

Meu pensamento eleva-se ao teu espírito e peço Agô.

Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida.

Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus actos.

Que vossas palavras, tão cheias de compreensão e bondade, iluminem minha mente e meu coração.


Que teu cajado me ampare em meus tropeços.

Ontem te curvastes aos senhores…

Hoje, ajoelho-me aos teus pés pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim e por todos que neste momento clamam por vós.

Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Obatalá se estenda pelo mundo.

E que o grito de todos os orixás sejam o sinal de vitória sobre todas as demandas de minha vida.

Maleme as almas.

Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vingança.

E encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.


 
ORAÇÃO DOS PRETOS VELHOS – II


“Senhor, Nosso Pai, que sois o Poder, a Bondade, a Misericórdia, olhai por aqueles que acreditam em Vós e esperam por vossa bondade, poder e misericórdia.

Dá Pai, aos que vacilam ao Vosso Poder, na Vossa Misericórdia e Bondade, a clareza de pensamento e abri-lhes, Senhor, os olhos para que pratiquem sempre o bem, a caridade para com os outros dentro da humildade de Vossa Sabedoria, reconhecendo assim a Vossa Existência, Poder e Misericórdia, bem assim, o Vosso Reino.

Senhor, perdoa aqueles que a escuridão ainda não deixou ver, os erros cometidos na sua passagem terrena. Dá, Senhor, a eles que sofrem a luz de Seu imenso Amor e da Sua Sabedoria. Que a sua luz nos ilumine neste mundo e em outros que ainda desconhecemos, e em todos os lugares por onde passarmos nos proteja. Oh ! Meu Pai Santíssimo! A nós pecadores, aceita o nosso arrependimento dos erros que temos cometido. Pai, pela sua sagrada bondade e paixão, consenti que caminhe até vós pelo caminho da perfeição.

Dá Senhor, orientação perfeita no caminho da virtude, único caminho pelo qual devemos trilhar. Misericórdia aos nossos inimigos. Perdão a todos os nossos erros, e que Vossa Bondade não nos falte hoje e sempre… Amém”.

 
ORAÇÃO DOS PRETOS VELHOS - III


Ao Sagrado Princípio do Todo invocamos, do mais íntimo de nossa Consciência, em sinal de reverência à Verdade, ao Amor e à Virtude, propositando cooperar junto às Legiões de Pretos Velhos, Índios, Hindus e Caboclos, para os serviços que são chamados a desempenhar na Ordem Doutrinária.

Ao Cristo apelamos, como Diretor Planetário e Senhor dos Sete Escalões em que se distribui a Humanidade Terrestre, composta de encarnados e desencarnados,
desejando oferecer colaboração eficiente, de caráter fraterno, em defesa da Verdade e da Justiça, contra aqueles que, contrariando os Sagrados Objetivos da vida, se entregam aos atos que contradizem a Lei de Deus. Conscientes da integridade da Justiça Divina, afirmamos a mais fiel e intensa observância dos Mandamentos da Lei, conforme o Divino Exemplo do Verbo Exemplar, para todos os efeitos invocativos. Acima de alternativas constituirá barreira contra o Mal, em qualquer sentido em que se apresente, venha de onde vier, seja contra quem for, conquanto que, em defesa da Verdade, do Bem e do Bom.

Conseqüentemente, que aos bondosos Pretos Velhos seja dado refletir, em seus trabalhos, os sábios e santos desígnios daqueles que, traduzindo a Divina Tutela do Cristo Planetário, assim determinarem das Altas Esferas da Vida. Que as legiões de Índios, simples, espontâneas e valorosas, sempre maravilhosamente ligadas à natureza exuberante, possam agir sob a direção benévola e rigorosa dos Altos Mentores da Vida Planetária. Lutando pela Ordem e pelo Bem, pelo progresso no seio do Amor, que tenham de Deus as graças devidas. Que às numerosas legiões de Hindus, profundamente  ligadas às mais remotas Civilizações do Planeta, formando portanto nas Altas Cortes da Hierarquia Terrestre, sejam concedidas pelo Senhor Planetário as devidas oportunidades, para que forcem, sustentem e imponham a Suprema Autoridade. Que nesta hora cíclica, em que a Terra transita de uma para outra Era, as Mentes humanas possam receber os eflúvios da Pureza e da Sabedoria, a fim de que sintam os Divinos Apelos do Cristo, em favor dos Santos Desígnios do Pai amantíssimo, que é a divinização de todos os filhos. Que as legiões de Caboclos, humildes e bondosos, tão ligadas aos que peregrinam a encarnação, para efeito de expiações, missões e provas, a todos possam envolver, proteger e sustentar, desde que se esforcem a bem da Moral, do Amor, da Revelação, da Sabedoria e da Virtude, pois que, fora dessa Ordem Doutrinária, não há Evangelho.

 
PRECE AOS PRETOS VELHOS - IV

Louvados sejam todos os pretos-velhos.

Louvados sejam vós que formais o santíssimo rosário da Virgem Maria.

Santas Almas Benditas, protetoras de todos aqueles que se encontram em aflição.

A vós recorremos espíritos puros pelos  sofrimentos, grandiosos pela humildade e bem aventurados pelo amor que irradiam, socorre-me pois encontro-me em aflição.

Concedam-me, meus bondosos pretos-velhos, a graça de (pede-se a graça que deseja alcancar) através da vossa intercessão junto a Santa Virgem Maria, santíssima mãe de Deus e de todos nós.

Dai-me meus pretos-velhos um pouco de vossa humildade, de vosso amor, e de vossa pureza de pensamentos, para que possa cumprir a minha missão na Terra, seguindo todos os vossos exemplos de bondade.

Louvadas sejam todas as Santas Almas Benditas. Tenham piedade de nós. Assim seja!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Umbanda: Alagbé Martin de Xangô



01- Saudação a Ogum Megê
02- Saudação a Ogum de Lêi
03- Ogum jura sua bandeira
04- Salve Ogum Guerreiro
05- Iansã tem um leque que venta
06- Morada de Xangô
07- Salve Mamãe Yemanjá
08- Caminahndo na Beira do Mar
09- Mãe D'Água
10- A Baiana chegou na Bahia
11- Dia 27 de Setembro
12- Okê Bamboclinho
13- Ayuela Cateretê
14- Quem é aquele velinho

Os Mais Belos Cânticos de Umbanda (Iemanjá) : Centro Espírita São Jorge

primeira capa 1961 pelo selo Odeon


01- Oxalá
02- Ogum
03- Exú
04- Xangô
05- Oxum
06- Oxosse
07- Iemanjá
08- Ibeijada

Jurubandeia : J.B. de Carvalho


01- Jurubandeia
02- Olha a Lua
03- Rei da Lyra
04- Sou da Macumba
05- Homenagem a Ogum
06- Batuque de Aniversário
07- Mãe D'Água
08- Ogum Dilê
09- Aruê-Aruá
10- O Jangadeiro
11- Firma Ponto
12- Ogum de Kêto

Gira de Luz "Novos Pontos de Umbanda" : Lucina & Mário Avellar



01- Gira de Luz
02- Pai José é Canoeiro
03- Pai Serafim
04- Vovó Cambinda
05- Pai Tomás
06- Preto Que Preto é
07- Caboclo Pedra Branca
08- Jurema
09- Boiadeiro
10- Xangô
11- Nanã
12- Iansã
13- Ponto de Oxum
14- A Onda Do Mar
15- Erê
16- Povo Trabalhador
17- Dó Ré Mi Fá do Atotô
18- Filho de Ogum
19- Gira de Luz

Festa no Terreiro ou Oferenda : J.B. de Carvalho

capa Disco Festa no Terreiro anos 40/50/60


 
01- Ponto de babalaô
02- Ponto de Congo
03- Ponto de Iansã
04- Pau Guiné
05- Inaina Mocibá
06- Ogun Maytá
07- Pomba Gire
08- Exu Tranca Ruas
09- Ogum Megê
10- Doum e Damião
11- Ponto de Pomba Gira
12-  Hino a Iansã

Lançamento: anos 40/50/60 título Festa no Terreiro gravadora: Musicolor - reeditado nos anos 70/80/90 com o título Oferenda gravadora: Cáritas/A Universal.
NOTA: como haviamos feito um postagem com um link onde faltava a faixa 12, agora vai um novo link corrigido com as 12 faixas, ou se você já baixou vai um outro só com a faixa 12.

disco completo com as 12 faixas

Príncipe Negro : Kimo de Ossanha


 
01- Vem chegando
02- Principe Negro
03- Arranca Tumba
04- Baiano é Povo Bom
05- Mulata Bonita
06- Sete Estrelas
07- Nas Sete Encruzilhadas
08- Arranca Nuvéns
09- Força Africana
10- Baiana chegou da Bahia
11- Baiana Boa (Ô Bahia)
12- Arranca Toco
13- Corre o cabrito
14- Marinheiro sou
15- Baiana Bonita
16- Chamada de Africano
17- Arranca Toco é meu Gongá
18- Arranca Toco na Aruanda
19- Eu ví Arranca Tumba
20- Arranca Toco do Mar
21- Arranca Toco fala certo

Axé dos Orixás : Luci Rosa


 
01- Dono das Encruzilhadas (Exú)
02- Louvação às 7 Linhas
03- Lágrimas de Luz (Yemanjá)
04- Balance as Folhas (Iansã)
05- O Amor de Oxum
06- Nas Águas de Nanã
07- Seiva Divina (Obá)
08- Fogo Sagrado (Egunitá)
09- No Giro de Mãe Oyá
10- Mistério da Noite (Pombagira)
11- As 7 Espadas da Lei (Ogum)
12- Coroa de Xangô
13- O Rei do Juremar (Oxóssi)
14- Mistério Ancião (Obaluaiê)
15- O Arco-Íris (Oxumaré)
16- O Senhor do Braço Forte (Omulú)
17- Hino ao Pai Oxalá
18- Louvei as 7 Linhas

Pai João D'Angola : Zelador de Santo Dorico e Ogan Durval de Souza com Coro da Tenda Virgem Maria


 
 
01- Exú e Pomba-Gira (Cabula e Congo)
02- Defumação e Pemba (Barravento)
03- Ogum (Barravento)
04- Xangô (Congo)
05- Katendê (Barravento)
06- Oxum (jejá)
07- Inhansã e Caboclo da Morunganga (Barravento)
08- Tempo (Cabula e Congo)
09- Oxóssi (Congo) e Yemanjá (Cabula)
10- Caboclos (Marujada) / Todos os Caboclos (Congo) / Despedida dos Caboclos (Congo)
11- Saudação ao Povo de Congo / Saravá ao Povo de Congo / Povo de Congo (Congo)

Lançamento: 1960, Selo: Saravá/Cáritas; relançado em 1984, Selo: Cáritas.

Cantigas dos Orixás de Candomblé - Carlinhos D'Oxum



01- Avamunha
02- Exú
03- Ogum
04- Oxossi
05- Obaluaiê
06- Ossanhê
07- Oxumaré
08- Nanã
09- Obá
10- Ewa
11- Oxum
12- Iansã
13- Iemanja
14- Xangô
15- Aluja
16- Ijexa
17- Angola (Homenagem a Nação Angola)
18- Oxalá
19- Ijexa II

Quem Tem Fé Respeita Exú : Rosana Pinheiro


 
 
01- Que Tem Fé Respeita Exú
02- Saudação a Tranca-Rua
03- Em Navalha Eu Tenho Fé
04- Seu Zé Chegou
05- Exú Mangueira Exú Amigo
06- Eu SOu Cigana
07- Giramundo Vem à Terra
08- Seu João Caveira Vem Trabalhar
09- Maria Dolores a Pomba-Gira dos Sete Amores
10- Não Venha Me Enfraquecer Eu Tenho Tranca-Rua Pra Me Defender
11- Marabô É Rei na Calunga, No Terreiro e na Encruza
12- Seu Tiriri Chegou
13- Padilha é uma Rosa
14- Quem Não Conhece Seu Meia-Noite
15- Exú do Lodo
16- Pinga Fogo Venha Me Valer

Aruanda "Umbanda Branca" : José Ribeiro "Tatá Malembê" com Coro de Suas Filhas de Santo


 
 
01- Exú Tranca Rua
02- Ogum
03- Caboclo Flexeiro
04- Já Mandei Caia
05- Lambari de Ouro
06- Bandeira Branca
07- Caboclo Boiadeiro
08- Santa Bárbara
09- Zé Pelintra
10- Ponto de Janaína
11- Eu Venho de Longe
12- Gazumba
13- Aguerê

Fernando Santos : Fernando Santos



01- Obaluaê
02- O Caboclinho
03- Iemanjá
04- Negro Zumbi
05- Modaruê
06- Iansã
07- Africano (Marabú do Senegal)
08- Omulu
09- Ibêji
10- Olorum
11- Orum

Na Linha de Umbanda : Rosana Pinheiro


 
01- Molambo Magia e Encanto
02- Pedido a Tranca Rua
03- Cigana da Mianga Devoção
04- Minha Fé é Meu Tesouro
05- Malandro de Fé
06- Espírito Guerreiro
07- Vem Chegando Iansã
08- Meu Pai Xangô
09- Mamãe Oxum
10- Omulu Venho Louvar Seu Nome
11- Poder de Yemanjá
12- Oxossi é Rei
13- Meu Barquinho
14- Peixe no Mar
15- Louvação aos Pretos Velhos
16- Na Linha de Umbanda
17- Cantiga de Oxalá

J.B. de Carvalho (Jesus Cristo) : J.B. de Carvalho



 
01- Jesus Cristo (Homenagem a Zé Arigó)
02- Capitão da Mata
03- Rei Oxalá
04- Botaram Feitiço
05- Seu Tuniquinho Exú
06- Xangô é Rei
07- Canto Para Inhançã (Homenagem a Joãozinho da Goméia)
08- Seu Ogum Rompe Mato
09- Caboclo Junco Verde
10- Meia-Noite
11- Princesa Jurema
12- Ponto do Seu 7 da Lira
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