terça-feira, 19 de junho de 2012

CABOCLOS DE OXÓSSI


01 – ORAÇÃO A OXÓSSI
02 – JUREMA DE TATA AUÊ
03 – PLANTOU RAIZ, NASCEU FLOR
04 – VEM VER CABOCLO A SUA ALDEIA (LUIZ DE XANGÔ)
05 – IRACEMA, RAINHA DE URUCAIA
06 – SUTÃO DAS MATAS
07 – ELE É O REI LÁ NAS MATAS
08 – SE ARRANCA TOCO É DE ARUANDA (DANILO RODRIGO)
09 – FOI NUMA TARDE SERENA
10 -COBRA-CORAL É CABOCLO
11 – JUREMA PRETA – PRINCESA RAINHA
12 – JURITI PIOU (EDUARDO DE OGUM)
13 – SE ELE É TUPI
14 – PISA CABOCLO
15 – OI NÃO ME MATE ESSA CORAL
16 – Ô JUREMÊ, Ô JUREMÁ (DANILO RODRIGO)
17 – OXÓSSI É CAÇADOR
18 – Ê SULTÃO! OLHA O RONCO DO TROVÃO
19 – EU VI A LUA
20 – JUREMA FILHA DE TUPI (EDUARDO DE OGUM)
21 – MATA VIRGEM, MATA REAL
22 – CABOCLINHO DAS MATAS-GRUTAS
23 – ELE ATIROU E NINGUÉM VIU
24 – CABOCLO 7 FLECHAS NO CONGÁ

Leci Brandão_Orixás



1- Leci Brandão - Saudação À Obá
2- Canto_de_Oba_-_Alcione
3- Leci Brandão - Ela gira no ar
4- Leci Brandão - Iemanjá - Rainha Do Mar
5- Leci Brandão - Saudação a Iansã
6- Leci Brandão - Saudação A Obaluaiê
Leci Brandão - Saudação a Ogum
7- LECI BRANDÃO - SAUDAÇÃO A OSSAIM
8- Leci Brandão - Saudação a Oxumarê
9- Leci Brandão - Saudação a Xangô
10- Leci Brandão - Saudação Ao Rei Das Ervas

domingo, 17 de junho de 2012

CANTIGAS DE CABOCLO – VOL 3 – TRILHAS URBANAS


01 -SAUDAÇÃO AO CABOCLO CATIMBOIÁ  QUE ÍNDIO É AQUELE – JANETE DO NASCIMENTO
02- LOUVAR OS CABOCLOS – MARIA CONCEIÇÃO COSTA

03 -TIN DO LELÊ AUÊ CAUISA – DOMÍNIO PÚBLICO
04 -MEU ZAMBI – JANETE DO NASCIMENTO
05 -TUPINANBÁ FLECHEIRO – MARIA CONCEIÇÃO COSTA
 06 -ABRE-TE CAMPO FORMOSO – DOMÍNIO PÚBLICO
07- ATABAQUE DE JIBÓIA – JANETE DO NASCIMENTO
08- ENCONTRO DO CABOCLO – MARIA CONCEIÇÃO COSTA
09- BANDEIRA BRANCA – DOMÍNIO PÚBLICO
10- ALDEIA DOS CABOCLOS – JANETE DO NASCIMENTO
11- VESTIMENTA DE CABOCLO – MARIA CONCEIÇÃO COSTA
12- CABOCLO VELHO – DOMÍNIO PÚBLICO
13- PAGADA DE CABOCLO – JANETE DO NASCIMENTO
14- CABOCLO MINEIRO – MARIA CONCEIÇÃO COSTA
15 -SAMBA DE BOIADEIRO – DOMÍNIO PÚBLICO 
16 -EU SOU O AMOR DE PAPAI – JANETE DO NASCIMENTO
17- CABOCLO SETE SERRA – MARIA CONCEIÇÃO COSTA
18 -DESPEDIDA DE CATIMBOIÁ – JANETE DO NASCIMENTO

Trilhas Urbanas - Cantigas de Iemanjá - Vol. 2







01 Presente a Iemanjá - Grupo Sultão das Matas
02 Mikaiaya - Chuchuca Muxikiangoma
03 Reza de Iemanjá / Yá Ògùntè - Grupo Ile Fun Fun 
04 Encontro do rio com o mar - Grupo Sultão das Matas
05 Ntumbira Kena - Chuchuca Muxikiangoma
06 Yá Sessú - Grupo Ile Fun Fun
07 Na Ponta do Humaitá - Grupo Sultão das Matas
08 Aue Samba - Chuchuca Muxikiangoma
09 Aderê de Iemanjá - Grupo Ile Fun Fun
10 Mamãe Sereia - Grupo Sultão das Matas
11 Geringe - Chuchuca Muxikiangoma
12 Jìkà de Iemanjá - Grupo Ile Fun Fun

CHAMADA DE XANGÔ NA UMBANDA




    01 – ORAÇÃO A PAI XANGÔ 
02 – APONGO-DEUS
03 – XANGÔ SETE PEDREIRAS 
04 – VIVO NA COROA DE ZAMBI 
05 – XANGÔ MORREU COM A IDADE 
06 – MACHADINHA DO CABO DE OURO 
 07 – DIZEM QUE XANGÔ MORA NA PEDREIRA 
08 – XANGÔ É REI NAGÔ 
09 – XANGÔ É FORTE COMO UM LEÃO 
10 – XANGÔ, MEU PAI, DEIXE ESSA PEDREIRA AÍ  
11 – SENTADO NA PEDREIRA DE XANGÔ 
12 – XANGÔ É CORISCO 
 13 – XANGÔ É O TATA 
14 – VALEI-ME MEU PAI XANGÔ 
15 – O ZAZE QUE VEM DE ANGOLA 
16 – XANGÔ É REI DOS ASTROS
17 – XANGÔ VAI PRA MINA DO OURO
18 – RELÓGIO DE XANGÔ
19 – XANGÔ – (POPOURRI) 
20 – MAIS UM ADEUS, ALELUIA, ADEUS (SUBIDA DE XANGÔ)

Tião Casemiro - Amor Cigano





 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

UMBANDA Entender os termos da Umbanda



ABC DE UMBANDA

1-O que é um Orixá?
São divindades africanas directamente relacionadas às forças da natureza. Seriam as falanges específicas que trabalham especializadas em determinado meio, como mar, céus, plantas, etc.…
Um Orixá é um regente de uma das forças do mundo material, sempre abaixo de Olórum, o Deus Supremo.
Fala-se, também, que seriam antigos governantes africanos tornados deuses após a morte.
Na África, há em torno de 600 Orixás. No Candomblé, 16. Na Umbanda, seis (mais Yorimá).

2. O que é Candomblé?
É uma religião de origem africana, com seus rituais e sacrifícios, que cultua Orixás, Voduns e Inkices, dependendo das diversas Nações de que se compõe, a saber: Ketu, Jeje, Mina-Jeje, Fon, Ijexá, Nagô-Vodun – estas de origem sudanesa – e Angola, Congo e Muxicongo – de origem bantu.

3. O que é Nação?
É uma das diversas nações africanas que vieram ao Brasil no tempo da escravidão. Há a Sudanesa (Nagô, Jeje, Jeje-Nagô, Mina-Jeje, Muçurumin) e a Bantu (Angola, Congo, Angola-Congo). Pode designar, no Rio Grande do Sul, o Candomblé local, conhecido também como Batuque.

4. O que é Umbanda?
Surgiu em 1908, no Brasil. Grosso modo, seria a mistura do culto angola-congo (misturado com o nagô), noções de Espiritismo, esoterismo, pajelança e até mesmo budismo. Umbanda quer dizer “Arte de Curar” ou “Magia”.

5. O que é Quimbanda?
São assim chamados, pelos umbandistas, todas aquelas casas (terreiros, centros), trabalhadores ou falanges que trabalham com a magia negra, ou seja, “fazendo o mal”. A Quimbanda possui sete falanges (linhas) diferentes das da Umbanda, que trabalham muito com os Exus e Omolu.

6. O que é um Orixá de Cabeça?
O mesmo que Orixá de Frente. No Brasil, costuma-se dar uma pessoa a dois Orixás, normalmente formando casais, sem ser, com isso, regra. Em certos cultos, adoptam-se três Orixás, os demais seriam conhecidos como “passagens”, exercendo menor influência. O Orixá de Cabeça corresponde à energia básica, fundamental, de um indivíduo, dando-lhe características mais marcantes em sua personalidade.
O segundo é o Ajuntó, de características mais sutis, muitas vezes amenizando o carácter do Orixá de Cabeça, que poderá Ter o caráter arrebatado por ser jovem e guerreiro. O terceiro seria o Orixá de Herança, que acompanha a família por algumas gerações.

7. Quais os Orixás que combinam entre si?
Varia muito de lugar para lugar, sendo vistos no jogo de búzios. Para alguns cultos e nações, o Orixá Exu apenas se combina com um tipo de Ogum, ou Oxalá apenas com Iemanjá e um tipo de Oxum.

8. O que é pemba?
Em sua origem, é um calcário extraído da terra, cuja finalidade é riscar os pontos que identificam a linha vibratória da entidade. Há de diversas cores. A mais comum é a branca, que serve para todos, pertencente a Oxalá.

9. Quais são as leis de Umbanda?
São 10 os princípios básicos que regem a Umbanda:

9.1 Crença em um Deus único, omnipotente, eterno, incriado, potência geradora de todo o Universo material e espiritual, adorado sob vários nomes.
9.2 Crença em entidades superiores: Orixás, anjos e santos que chefiam falanges.
9.3 Crença em guias, em planos médios, mensageiros dos Orixás, anjos e santos.
9.4 Existência da alma e sua sobrevivência após a morte.
9.5 Prática da caridade desinteressada, na busca de aliviar o carma do médium.
9.6 Lei do Livre-Arbítrio (da livre escolha), pela qual cada um escolhe fazer o bem ou o mal, e o ser humano afiniza com sua faixa vibratória e a do ambiente que o cerca.
9.7 O ser humano é a síntese do Universo.
9.8 Crença na existência de vida inteligente em todo o Universo, vivendo e habitando.
9.9 Crença na reencarnação, na lei cármica de causa e efeito.
9.10 Direito de liberdade de todos os seres.

10. O que é reencarnação?
A crença no renascimento do espírito em um novo corpo, em eterno aprimoramento e evolução. Eterno porque perfeito é apenas Deus, pois, se não, já haveria muitos Deuses na Criação.
Não se aceita a metempsicose (a reencarnação de um homem em corpo de um animal), pois haveria o retrocesso no aprendizado em determinado momento da evolução de cada indivíduo.

11. O que é a Lei de Causa e Efeito?
Todo efeito tem uma causa, assim como todo o malfeito é atraído de volta por sintonia fluídica, assim como o bem. Devemos entender que as pessoas são como ímãs que se atraem por afinidade de idéias e ambientes. É o popular “Colhe-se o que se planta” ou “Dize-me com quem andas e te direi quem és”.

12. O que é Chacra?
São os locais de concentração de magnetismo no corpo, onde se aglomera os centros nervosos do corpo humano.

13. O que são as Linhas Auxiliares?
Como o nome diz, são os auxiliares dos guias. Normalmente, são os espíritos que tiveram sua última reencarnação em período mais actual. Os marinheiros actuam na Linha das Águas, como activos auxiliares nos tratamentos de purificação, tais como vícios de qualquer espécie. Os baianos são o elo de ligação dos guias à Terra. Os boiadeiros cuidam da harmonia entre os médiuns durante os trabalhos.

14. O que são os boiadeiros?
Entidades responsáveis pelo bom andamento dos trabalhos e por tornar o grupo mediúnico harmonizado entre si. São conhecidos também por oguns, guardiões, vigilantes (dentro da literatura espírita, vistos em Nosso Lar, de André Luiz e outros).

15. O que é um ponto riscado?
Já vimos que o ponto cantado auxilia na sintonia mental com a linha vibratória que estamos invocando. O ponto riscado identifica a origem da entidade, quais os seus domínios e a quem é subordinada. Risca-se com a pemba.

16. Orixá é entidade?
Segundo os pesquisadores, não. Um Orixá é energia vinda de um elemento primordial. Existem entidades que trabalham com essas energias e são especializadas nelas. São com tais energias que os umbandistas trabalham. Assim, mesmo que a entidade se identifique como Oxóssi ou Odé, não é o Orixá em si, mas está se identificando em sua linha vibratória. Isso explica porque pode, em um mesmo trabalho ou simultaneamente em vários locais, haver entidades com o mesmo nome.

17. Existem proibições alimentares a filhos do mesmo santo?
Por uma questão de formação básica dos corpos, de afinidade das entidades, as proibições existem. Daí os africanos criarem as muitas lendas, tão conhecidas no Candomblé. Os filhos de Oxalá, tenho visto, têm verdadeira indigestão com o azeite-de-dendê. As entidades chamadas do Oriente detestam quando seus médiuns ingerem, no dia de trabalho, carnes vermelhas e alimentos picantes, sob a explicação do excesso de fluidos pesados que ficam no corpo do médium, sendo necessárias verdadeiras limpezas espirituais e físicas, antes da incorporação.

18. Umbanda é religião cristã?
Em seus princípios (leis de Umbanda), há a crença em um Deus único e a caridade desinteressada, visto nos mesmos princípios do Evangelho de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Jesus, por sua vez, ocupa seu lugar nas preces como o divino coordenador ou mesmo na figura excelsa de Oxalá, sendo Deus, Ifá (1). Por que, então, não considerá-la cristã?

19. O que são quiumbas?
Seriam os espíritos de mortos sem luz ou esclarecimento, escravizados pelos seus próprios sentimentos em grande ódio e revolta. São as levas de obsessores existentes na espiritualidade, que induzem idéias maléficas aos vivos, apreciam fingir que são entidades iluminadas, quando não o são. Da mesma forma, são os verdadeiros executantes da magia negra e os vampiros do astral.

20. E os mortos?
Não são Orixás, podendo se tornar um guia, Exu, auxiliar ou anjo, de acordo com sua elevação espiritual. São chamados de Eguns.

(1) Ifá, segundo os mitos, teria sido o primeiro babalaô (adivinho) e é confundido com a própria figura de Orunmilá, por alguns autores.
Para outros, Orunmilá seria Deus. Na realidade, Deus é conhecido como Olodumare ou Olorum (na mitologia iorubá) ou ainda Zambi (na mitologia banto). Orunmilá é um Orixá/Imolê da categoria dos funfun (Orixás brancos).(Nota da autora).

21. O que é amaci?
Banho purificatório na cabeça, feito com folhas, flores, mel,  perfumes e outros, de acordo com orientação dada pelo diretor dos trabalhos. Sua finalidade é auxiliar na incorporação e assentar” a mão do guia espiritual.

22. O que é amuleto e talismã?
Nada mais é do que um objecto magnetizado. O amuleto serve para afastar fluidos pesados, alguns exemplos são: medalhas, figuras, imagens, inscrições ou objectos variados. O talismã serve para atrair bons fluidos. O patuá seria um dos mais populares amuletos, feito com material preparado, costurado em tecido, sob a forma de saquinhos, papel, etc.

23. O que é Aruanda?
Lugar onde moram os Orixás e as entidades superiores. No Catolicismo é o Céu. No Espiritismo são as colónias espirituais.

24. O que é uma oferenda?
Na Umbanda trabalha-se com os quatro elementos da Natureza: água, fogo, terra e ar, como matéria-prima básica. Manejados convenientemente, por entidades especialistas, promovem o equilíbrio, o descarrego, a harmonia. Na Umbanda, em respeito à Natureza, nada pode ser retirado sem uma restituição ao elemento básico. Muitas vezes, ao entregar-se determinada oferenda, por afinidade fluídica, a mesma fica saturada dos fluidos densos retirados do solicitante, pelas entidades. Assim, os Exus utilizam o álcool com fins de evitar os vícios no médium; o dendê, para evitar a desordem psíquica; a farofa, para trazer bens materiais (alimentação); a pipoca, para atrair doenças cármicas dirigidas ao médium.

25. Existe o feitiço?
Infelizmente, sim. São trabalhos feitos pela quimbanda com fins de prejudicar alguém, perfeitamente lógicos, dentro do ponto de vista magnético.

26. Pode-se evitar o feitiço?
Já vimos no conceito de magnetismo que, dependendo da sintonia que vibre em cada um, pode-se assimilar o feitiço ou não. Nesses casos, quando a pessoa tem “um santo forte”, ou seja, vibra em frequência mais elevada, a onda do mal emitida tende a ricochetear e, muitas vezes, retorna a quem o emitiu, que, na realidade, vibra nessa faixa, pelo simples fato de Ter desejado o mal.

27. Qual o valor das palavras na Umbanda?
A palavra, no Antigo Egipto, era sinónimo de criação. Tanto é verdade, que uma palavra exprime uma idéia. Uma idéia, um pensamento. E um pensamento é onda que é emitida. Daí usar-se algumas palavras que exprimem complexos sentimentos carregados de amor, nos trabalhos de Umbanda. São os conhecidos mantras, na Índia.

28. O que é um ritual?
É um processo gradativo, onde se utilizam acessórios, os mais diferentes possíveis, até ser atingido o clímax desejado. Na verdade, assemelha-se a uma subida em uma escada, degrau a degrau, frequência a frequência, até a sintonia com as falanges desejadas, cujos objectivos podem variar sobremaneira.

29. Existe maldição ou praga?
Seria a mesma explicação dada na questão 27. As famosas pragas de mãe e madrinha nada mais são que palavras emitidas com poderoso influxo magnético acolhidas e re-alimentadas por quem as recebe, em baixo padrão vibratório. Como todas as coisas já vistas, o que pode repelir todas as coisas dirigidas ao mal é a elevação do pensamento, do teor vibratório, rechaçando por não afinidade magnética.

30. Há nomes que não devem ser ditos na Umbanda?
No Candomblé, o nome Xapanã, por exemplo, não deve ser pronunciado. No Sul do país popularizou-se, inclusive, abafando os nomes de Omolu e Obaluaiê, comuns no resto do país. Cada letra possui um som. Cada som produz uma frequência. A soma das letras produz um nome que poderá, ou não formar uma melodia harmoniosa do ponto de vista espiritual. Todavia, antes de mais nada, não produz efeitos desastrosos se comparados ao teor de pensamento que exprime a palavra.

31. Por que é tão comum colocar-se, na magia negra, objectos dentro de colchões, travesseiros, cobertas ou escondidos dentro das casas?
No primeiro caso, na tentativa de o objecto magnetizado ficar, o maior tempo possível, em contacto com a pessoa visada. No segundo, para continuar irradiando, o maior tempo possível, sem ser descoberto no ambiente.

32. O pensamento tem cor?
Por incrível que pareça, tem. Segundo Ramatis: “A qualidade do pensamento determina-lhe a cor; a natureza do pensamento compõe-lhe a forma; e a precisão do pensamento determina-lhe a configuração exata”. (Magia de Redenção, página 64, citado na bibliografia). Dependendo da intensidade do mesmo, podem-se criar as conhecidas formas-pensamento, citações estas com volume, cor, som, verdadeiros marionetes espirituais de quem os criou. Na maioria das vezes, exprimem o verdadeiro interior de cada um, visíveis pelos guias que as analisam. São percebidas, também, pelos médiuns videntes e, muitas vezes, confundidas com entidades.

33. Por que é tão comum despachar-se objectos em água corrente?
Sabemos que a água é um dos mais poderosos elementos da natureza, no que se refere a sua capacidade de excelente condutor de electricidade e fluidos quaisquer, sendo um poderoso solvente. Ao atirar-se o objecto saturado, a água de imediato absorve esse teor magnético, levando-o para longe do enfeitiçado (ou aquele que quer desvincular-se de objectos imantados). Assim, quebra os vínculos que antes existiam, por proximidade ou assimilação do dono.

34. E água fluida?
É digna de um livro sobre o assunto, tal sua complexidade e utilização. Já vimos que a água é um solvente magnífico, por sua formação molecular e magnética de elevado poder. É usada amplamente pelos marinheiros no tratamento de perturbações psíquicas e vícios. A água fluida nada mais é do que um veículo preparado com elementos espirituais e da natureza, saturada por hábeis manipuladores do astral, com fins terapêuticos. Pessoalmente, já tive a oportunidade de acompanhar os trabalhos de um preto-velho que, preparando vidros de água fluida, curou indivíduos minados de vícios de toda a espécie.

35. E o Sol? Por que há trabalhos antes e depois do entardecer?
A vida terrestre gira em torno do Sol. Sua radiação magnética de calor e luz são conhecidas. As de carácter espiritual, muito pouco. São nesses horários, antes e depois do pôr-do-sol que observamos a maior intensidade de raios infravermelhos (verdes, no plano espiritual) capazes de dissolver, especialmente, as formas nocivas de trabalhos dirigidos ao mal.

36. Por que se utilizam de unhas e cabelos da vítima em trabalhos?
São os conhecidos “endereços-vibratórios”, tão citados em obras. Por trazerem em si idêntico magnetismo da pessoa visada, servem, no plano espiritual, como verdadeiro roteiro para encontrá-la. Um exemplo são os médiuns que, tocando objectos pertencentes a alguém, localizam vítimas, locais, ou descrevem o portador com detalhes, o que fazia e sentia.

37. E as benzeduras?
Nada mais são do que passes magnéticos. Nossos pretos-velhos eram eficazes, assim como nossos índios. Utilizam-se de metais (tesouras, facas, excelentes condutores de electricidade), água, ervas, saliva, etc. como condutores desse magnetismo curativo.

38. E os quebrantos? O olho-grande ou gordo?
Funcionam similar às pragas. Há pessoas que, de baixo teor espiritual e magnético, emitem algumas sem o desejar, poderosos feixes de carácter nocivo, capazes de matar plantas, animais ou causar mal-estar em pessoas. Desde criança ouvia uma história de um galo, muito bonito, vítima desse tipo de enfeitiçamento verbal, morto imediatamente após Ter sido emitido pela pessoa que o admirou.

39. E as figas, cruzes, elefantes de gesso e outros?
Objectos os mais variados possíveis em todo o mundo, tornam-se populares como “quebradores” de olho-grande. Ao serem colocados em locais visíveis, alguns preparados para dissolver descargas negativas, são a primeira coisa a ser vista por aqueles portadores desse tipo de magnetismo pesado, recebendo, em primeiro lugar, a descarga do mesmo. Ou seja, viram objectos de “descarrego” da limpeza, absorvendo ou dissolvendo tais vibrações na entrada das residências.
Todos esses objectos e práticas auxiliam muito como paliativos, no teor magnético existente nas casas. Todavia, o mais importante é o tipo de ambiente que é criado pelas mentes que ali habitam. Se não, tornam-se inúteis ou de muito baixa influência.

40. Por que se sintam as figas de vermelho e outros objectos, na Umbanda?
Na escala de cores, cada qual possui uma frequência específica. O vermelho, entre as cores visíveis por nossos olhos, possui a mais baixa, de teor mais pesado, em comparação com as demais. As entidades das zonas umbralinas, do “inferno”, como são chamadas essas regiões no plano astral, costumam vestir-se de vermelho, cor enervante, sanguínea, que exprime as paixões inferiores, como nos cita André Luiz, na obra Libertação. Dentre as cores, misturadas, é a que primeiro chama a atenção, tal qual um perfume forte. Daí ser escolhida para trabalhos ou usada pelas entidades que se utilizam dos fluidos mais pesados, como vestuário, na espiritualidade.

41. E os objectos de cera, e as velas?
A cera natural, vinda das abelhas, é impregnada dos fluidos existentes nas flores, em grande quantidade.
Este elemento, vindo da natureza, é utilizado na prática do bem e do mal como matéria prima poderosa para somar-se com os teores dos pensamentos, tornando eficaz o trabalho e o objectivo ao qual se propõe. Comparada a uma bateria, uma pilha natural, a cera sempre foi utilizada em larga escala na magia.

42. E a vela?
É considerada, na espiritualidade, como uma das melhores oferendas por Ter, em sua formação, os quatro elementos da natureza activos, desprendendo energia. O fogo da chama, a terra (através da cera), o ar aquecido queimando resíduos espirituais.
O umbandista não deve, jamais, retirar nada da natureza sem deixar, ao menos, uma vela para repor aos elementais o fluido retirado do seu ambiente, em profundo respeito à criação divina.

43. E os elementais?
Sem eles a Umbanda não existiria. São entidades primárias, quase infantis na espiritualidade, sempre dirigidas por entidades superiores, habitando um dos quatro elementos. No fogo, as salamandras que trabalham na área relacionadas ao amor, ao sexo, à amizade, à agressividade e protecção. Na terra há vários, sendo os mais conhecidos os gnomos, cuja actividade relaciona-se ao trabalho, à criatividade, à perseverança e aos bens materiais. As ondinas, nas águas, actuam na sabedoria, na doçura, nas actividades espirituais e mediúnicas. No ar, os silfos, ágeis e inquietos, dominam as áreas da saúde, da cura e do equilíbrio físico e mental.
Todos eles participam dos trabalhos umbandistas como auxiliares valiosos e nas outras doutrinas e religiões, muitas vezes, em discreto anonimato.

44. E os elementares?
São diferentes dos elementais. São entidades muito primitivas em situação intermediária entre o animal e a racionalidade. Dirigidos por entidades, colaboram na limpeza, na guarda, tomando formas as mais variadas possíveis. São colaboradores dos Exus e boiadeiros, principalmente.

45. E a aura humana?
Sem ela fica muito difícil compreender a origem das energias existentes no magnetismo humano, principal responsável nos fenómenos do mau-olhado, do passe, na imantação dos objectos. É resultante da mistura e união das energias caloríficas e luminosas do sol, dos minerais subterrâneos, da radiação atómica na natureza, da água ingerida e da assimilação de energias de outros corpos, tais como plantas, animais e o próprio homem. Irradia, em torno do corpo físico, uma luminosidade que, pela análise de cor, varia do tom mais brilhante que, pela análise de cor, varia do tom mais brilhante ao mais escuro, se doente. É distinta da aura existente no duplo etéreo (perispírito, Ba egípcio, duplo, etc.), que é o elo de ligação semi-material do espírito ao corpo físico. Pelo teor dos pensamentos e sentimentos do espírito, varia dos tons azulados e dourados, mais sublimes, aos tons avermelhados e escuros das paixões inferiores e doenças espirituais. O tamanho da aura do duplo etéreo varia em proporção ao grau de elevação espiritual do indivíduo.

46. E as crendices?
Onde há fumaça, há fogo, diz o ditado popular. Há crendices verdadeiras e falsas. Quando muitos dizem que determinada actividade é correcta, deve-se analisar os fundamentos do ponto de vista científico e espiritual. Ou seja, devem ser analisadas friamente, sem serem repetidas, mecanicamente, sem discussão prévia. Certa vez ouvi que determinada imagem, dentro de casa, produziria efeito negativo na sexualidade feminina e coisas do género. Já falamos repetidamente que o que vale são os pensamentos e a magnetização dos objectos. Como foi comprovado, mais tarde, a dita imagem nada produziu de negativo, muito pelo contrário.

47. Por que se fala tanto em arruda, guiné e outras ervas?
São ervas que, pela utilização popular e orientação espiritual, ficaram muito conhecidas. As ervas, ao crescerem, absorvem as radiações do Sol, da Lua, dos minérios, enfim, de toda a natureza, e dos elementos espirituais, à semelhança da aura humana. A arruda é conhecida por murchar e secar em casas, terrenos ou regiões onde há abundância de fluidos danosos. Um verdadeiro termómetro da natureza.

48. E defumação?
Nada mais é do que plantas que, com todo o magnetismo absorvido da natureza, ao serem queimadas e suas emanações dirigidas por entidades encarregadas da purificação de ambientes, diluiriam fluidos pesados ou atrairiam boas vibrações. Usam-se desde a tradicional arruda ou outras ervas, cascas de alho, açúcar, resinas aromáticas, etc.

49. Por que incorporar Exu ou Pombagira?
É comum ouvir-se frases do tipo “deve-se deixar vir o povo de rua para ‘desamarrar’ a vida”. Ao incorporar um Elebara (Exu ou Pombagira), o médium é alertado conscientemente ou inconscientemente para não desenvolver os seus piores instintos ou evitar que esses comandem suas vidas. Pela assimilação magnética, os Elebaras costumam carrear excessos de fluidos pesados. Ao incorporar, no médium, em franca operação de limpeza, diz-se que “carregam” ou “assumem” parte do carma do mesmo, desta forma. Esclarece-se que eliminar o carma é impossível, mas aliviar o destino que daremos a nossas vidas é perfeitamente viável. Por isso, podemos afirmar que minimizam, reduzem, aliviam acidentes, minoram doenças, criam convicções de boa conduta e correção de caráter. São verdadeiros faxineiros do astral e preciosos amigos.
Devido a seu caráter zombeteiro e brincalhão, alguns “pedichões” de oferendas, por falta de esclarecimento dos guias e médiuns, são vistos de soslaio com muita desconfiança nas casas ditas “não-cruzadas”, ou seja, onde não há trabalho específico dos Exus com o público (giras) e sacrifícios. São, infelizmente, muito confundidos com obsessores, arruaceiros, entidades “primitivas” e “ignorantes”, como são chamados. O que podemos dizer é que se deve observar o conteúdo das mensagens dessas entidades, o comportamento, o comprimento das promessas (sobretudo, o aval dos guias), conduta da casa e do grupo mediúnico, naqueles parâmetros do bom senso. Não devem ser temidos, mas respeitados.
Em suma, pode-se afirmar que os Exus garantem, assim, muito maior protecção, uma vida menos problemática, um salutar vínculo de amizade criado entre trabalhadores de ambos os lados da espiritualidade.

50. Ouve-se muito falar nas fases da Lua propícias a trabalhos. No que se fundamenta?
A ação electromagnética da Lua é conhecida desde a mais remota antiguidade nos fenómenos das marés, na germinação e crescimento das plantas, na poda de plantações, na fecundação dos seres, nas alterações de humor e um sem-número de fenómenos. Já que se trata de trabalhos, com fins quaisquer, é natural que se escolham dias em que a força electromagnética da Terra, sob a influência lunar, crie um ambiente mais propício ao crescimento, ou não, do teor magnético nocivo ou benigno desses mesmos trabalhos.

51. Afinal, qual a diferença entre Exu e quiumba?
Os quiumbas são malfeitores do astral, avessos ao bem e altamente perturbadores. Tanto que há concordância entre autores quanto ao fato de serem eles os verdadeiros executores dos trabalhos destinados ao mal. São os costumeiros “encostos” ou “rabos de encruza”.
Fazem-nos pensar que muitos quiumbas mistificam, fingindo, em casas desatentas, serem Exus ou até mesmo Orixás, com fins de alcançar seus objectivos.
Os Exus, não. São eles que desmancham os trabalhos de magia negra, transportando magneticamente as mazelas, as dores e doenças físicas e espirituais, aliviando carmas. Alguns Exus, por estarem ainda no início de sua evolução, como trabalhadores do bem, necessitam orientação e doutrina, tanto pelo médium como pelos diretores dos trabalhos (cacique, chefe ou babalorixá) e devem ser colocados na disciplina da casa. Daí temos os Exus orientados, que não pedem sacrifícios, com oferendas mais simples, e aqueles que não tiveram uma colocação correta, que se acostumam com extravagâncias e exigências repletas de vaidades humanas.

52. Por que os Exus aparecem nas imagens em formas tão assustadoras?
Foi-nos explicado em uma consulta com entidades de sua linha. Os Exus costumam tomar tais formas como meio de impor respeito e medo a espíritos inferiores (quiumbas) e, desta forma, facilitar o controle e vigilância que obtêm sobre estas mentes vinculadas ao mal, para que não perturbem trabalhos ou até mesmo lares e locais.

53. O que é Umbanda de Branco, Umbanda Branca ou de Cáritas?
Na verdade, varia infinitamente, de casa para casa.
Mas seus fundamentos básicos são que algumas casas recusam-se a trabalhar com giras de Exus, por considerá-los indisciplinados e só trabalharem com sacrifícios sangrentos, coisas que já sabemos incorrectas, apesar de serem idéias muito confundidas.
Existem sete falanges, dominadas por Orixás, Yorimá (Pretos-Velhos) e Yori (Crianças). Na legião de Iemanjá haveria Orixás comandando suas subdivisões, tais como Oxum, Iansã e Nanã. Em alguns locais, os Orixás não “descem” pessoalmente, mas são representados por Pretos-Velhos (antigos escravos), Caboclos (indígenas) e espíritos de Crianças (entidades evoluídas que se apresentam sob a forma infantil). Há rituais em matas, praias, pedreiras, cachoeiras, etc. Nela foram abolidos rituais com sangue (sacrifícios) e magia negra.

54. O que é Umbanda Cruzada?
Chamada de Quimbanda pelos umbandistas (ditos de linha branca) e macumba, os seus trabalhos ou feitiços. Cultuam de dez a doze Orixás, dependendo da nação africana de origem, sendo que os Orixás “descem” pessoalmente, podendo haver, ou não, giras de caboclos e pretos-velhos em outros dias, intercalados. Fazem comidas (oferendas) mais elaboradas que na Umbanda Branca e sacrifícios animais. Nela é comum o jogo de búzios e rituais assemelhados ao Candomblé, feitos pelo pai ou mãe-de-santo ou babalorixá ou yalorixá. O vestuário é elaborado, há toque de instrumentos (algumas casas de Umbanda Branca aboliram), seu cerimonial e ritualística possuem maior quantidade de preceitos, proibições e quizilas (proibições alimentares).
Cultuam-se, obremaneira, os Orixás ligados à morte e aos cemitérios, fonte energética de muitos trabalhos de magia negra, como Xapanã (Omolu ou Obaluaiê), Exu (Elebaras) e Iansã como dominadora de Eguns.

DICIONARIO – PALAVRAS NA UMBANDA

a

Abaçá – Templo, tenda, terreiro de Umbanda.
Abacê- Cozinheira que prepara as comidas de Santo, no culto Gegê.
Abadá - É o nome dado a uma túnica larga e de mangas compridas, usada nos terreiros pelos homens.
Abalá- Comida muito semelhante ao acarajé.
Abaô- Quer dizer um iniciando do sexo masculino, desenvolvendo-se mediunicamente no terreiro de Umbanda.
Abará - Comida dos pretos africanos como seja bolo de feijão, que vem enrolando em folha de bananeira.
Abaré: Médium já desenvolvido.
Abaré-Guassu: Grande trabalho.
Abar-Mirim: Médium em início de desenvolvimento. 
Abede - É o leque de Oxum, quando feito de latão.
Abô dos Axés - Água contendo ervas maceradas, não cozidas, e sangue de animas sacrificados no terreiro.
Abrir a gira - Significa o início ou abertura dos trabalhos nos terreiros de Umbanda.
Abroque - É um manto usando somente pelas mulheres durante uma sessão.
Acaçá - Comida originária da África, com aparência de bolo de angu de arroz.
Acarajé - Comida de santo feita na base de feijão fradinho com pimenta malagueta e outros temperos. Comida de Iansã.
Acende candeia - Planta muito utilizada para banos conhecida também como Candeia-Mucerengue
Achochô - Nome dado à uma comida de Oxossi
Adarrum - É o toque feito seguidamente pelos atabaques quando da invocação dos protetores para incorporarem nos mediuns.
Adejá- É uma campainha (sino) usada nas cerimônias de terreiro.
Agô - Significa pedir licença ou permissão, em outros momentos em que este termo traduz perdão e proteção pelo que se está fazendo.
Agurê- Toque em ritmo muito lento para chamar Iansã
Aia - Toalha branca para uso em terreiro
Aiocá - Referente a Iemanjá e ao fundo do mar. Ver AIUKÁ.
Aiuká - Fundo do mar. Também se diz os domínios de Iemanjá (Rainha do Aiuká).
Ajeum: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.
Ajucá - É a festa da Cabocla Jurema entre os capangueiros. Nessa festa há defumações no terreiro, bebidas e comidas, tudo com a finalidade de duplicar a proteção no terreiro e gerar mais fartura nas casas dos filhos de fé.
Aldeia: Terreiro; Templo; o conjunto de pessoas nele contida (caboclo). Tratando-se de terreiros, esta palavra quer dizer a moradia dos espíritos de caboclos na Aruanda.
Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva. Usada para entregas, ascender velas, deposito de banhos, entrega de comidas e defumação.
Amassi ou Amaci: Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando repousar durante sete dias. Destinado a banhar a cabeça dos médiuns.  As folhas são do orixá chefe do templo e as de Ossain. O principal banho para a o ritual da “lavagem de cabeça”.
Amaci-ni-ory - Cerimonia da lavagem (feitura) de cabeça dos mediuns (ritual equivalente a raspagem de cabeça no Candomblé).
Amalá - Comida de Santo. Também se denomina a todo ritual que o umbandista ao manipular alimento deve dispensar atenção, amor e especial carinho, fazendo por completo a Homenagem ao Orixá.
Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam  sua vida, seus negócios.
Amolocô - Comida de Oxum.
Amparo - Chicote sagrado usado especialmente para afastar espíritos atrasados e maléficos.
Amuleto: Objecto com finalidade protectora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço, consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa.  Considera-se que tenha o poder  de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc.   Pode ser medalha, figura, inscrição ou  objectos, dentro de um saquinho ou qualquer objecto "preparado", para defesa, de qualquer  material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.
Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a "descida" do orixá ou da entidade do médium.
Angomba - É a designação para um segundo atabaque.
Aparelho - Médium
Arauanã - Dança ritual africanista para quebrar demandas e trazer alegrias.
Ariaxé - Banho preparado com ervas e folhas. Esse banho consta mais de 21 diferentes espécies de vegetais. Preparado somente pelo próprio chefe de terreiro.
Arimbá - Pote de barro para guardar o azeite-de-dendê
Aripó - Panela muito semelhante ao alguidar de barro
Aruanda: Céu; lugar onde mora os orixás e as entidades superiores. Moradia daquele que é Criador de todos os mundos e de todas as coisas. Plano Espiritual Elevado.
Arué - Espírito desencarnado
Assentamento de Orixá - E o lugar no pegi onde é colocada a representação de Orixá, ou do seu fetiche, ponto riscado, etc.
Assento - Termo utilizado para um local preparado para um Orixá ou Exu. Santuário exclusivo.
Axé - É a força mágica do terreiro representada pelo segredo composto de diversos objetos pertencentes as linhas e falanges. Força bendita e divina.
Axexê - Cerimônia fúnebre iorubana. Semelhança com a missa de 7º dia católica.
Axogum - Nome dado ao encarregado de sacrificar animas quando não é feito pelo Chefe do Terreiro. Muito comum nos cultos de candomblé nagô.
Azê - Capuz de palha. Ornamento da roupa de Omulu
Azeite-de-dendê - Óleo bahiano extraíado do dendezeiro, sendo muito utilizado na culinária dos Orixás.



b2

Babá: Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados. 
No sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalossain; Babalaô, etc.; 
Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés;
Babalaô - Pai-de-Santo. Chefe de terreiro (masculino).
Babalorixá: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a umbanda também o usa = Babalaô) denominado popularmente "pai-de-santo",  dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal.
Substitui o Axogum; pode colher as ervas sagradas.
Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.
Babugem - Restos de comidas e bebidas que sobram no terreiro. Estes restos devem ser jogados sobre o telhado do terreiro ou despachado em alguidares, dependendo do ritual.
Bacuro de pemba - Filho de Santo.
Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo. Termo que quer dizer incorporação das Entidades/Orixás nos médiuns. Esse termo designa que toda entidade que vem do Céu, ou seja, de Aruanda, baixe do céu para a Terra.
Balangandã- Enfeites e ornamentos. Podem também ser amuletos.
Balê - Casa dos Espíritos mortos (desencarnados)
Banda: Lugar de origem de entidade; em qual linhagem está ligado a Entidade.
Barracão - Local de ritual, terreno, o terreiro fisicamente propriamente dito. O lugar principal do terreiro.
Bastão-de-Ogum - Espécie vegetal de espada-de-São-Jorge.
Bater-cabeça - Ritual que quer dizer cumprimentar respeitosamente e humildemente. Consiste em abaixar-se aos pés do congar(altar) ou a uma Entidade Espiritual e tocar sua cabeça ao chão, aos seus pés.
Representa respeito e humildade.
Bater para o Santo - ato de percutir os atabaques usando o ritmo especial de determinado orixá.
Beja - Cerveja branca.
Bentinhos - Escapulário que traz pendurado no pescoço e contém orações, rezas e figuras de santos. Patuá.
Betulé - Machado feito de pedra e de bambú para designação de Xangô.
Bilongo - Amuleto muito usado por caçadores para proteção.
Bolar no santo - início incompleto de transe que ocorre com os médiuns não preparados.
Bombo-Gira- O mesmo que exu Pomba-Gira. Denominação de Pomba-Gira em Congo.
Borí - ato pelo qual filho de santo oferece sua cabeça ao orixá. Termo usado também cujo significado é cabeça.
Botar na mesa - Quando um médium atente particularmente um consulente e através de um oracúlo (principalmente as cartas) procede a consulta e a orientação espiritual.
Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou imagem de santo. 
Usado como protecção.
Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.


c

Cabaça - Vaso feito do fruto maduro do cabaceiro depois de esvaziado o miolo. Utilizado também como moringa de bebida (água).
Cabaia - Assim é denominado uma túnica de mangas largas utilizada por médiuns e/ou cambones.
Cabeça-feita- Denominação do médium desenvolvido e que já foi cruzado no terreiro, tendo já definido seu Orixá de cabeça. Médium que já passou pelo ritual do amaci.
Cabeça Maior: Pessoa de alta hierarquia no templo. 
Cabeça de Legião:  Exus batizados e que controlam os mais atrasados.
Cair no Santo - Transe mediúnico de quem ainda não está preparado para incorporar.
Calunga Grande:  mar; oceano.
Calunga Pequeno: Cemitério. .
Cambono ou Cambone - Auxiliar de Médiuns de Incorporação e o Servidor dos Orixás. O cambone é o médium que teve o necessário desenvolvimento para poder auxiliar e entender os Guias nas necessidades das sessões. Auxiliar de culto.
Camolete - Lenço branco de tamanho grande colocado na cabeça dos médiuns durante alguns rituais.
Camucitê - Nome dado ao altar, congar ou pegi.
Canjira - Lugar onde são realizados algumas danças religiosas.
Canzuá ou Cazuá de Quimbé - Terreiro, casa, tenda espiritual. Templo.
Capangueiro: Termo usado no sentido de companheiro.
Caricó: Templo, Terreiro.
Carregado:  Pessoa que está com más vibrações espirituais, o que demonstrado por  mal-estar, medo sem causa, etc.
Caruruto: Charuto.
Casa das Almas:  Pequeno Cómodo com velas, cruzes. 
Alguns templos colocam a imagem de Obaluaie.
Casa Limpa:  Templo livre de más influências e de demandas.
Cateretê - Designação de um ritual do Estado do Maranhão
Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó, no sentido de feiticeiro terrível.
Catulá - Termo usado em sessão que significa anular um trabalho maléfico.
Cavalo: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades. o médium.
Cera dos Três Reinos: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina.  São empregadas para trabalhos de umbanda. 1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal: 3 Reino Mineral.
Centro - terreiro, tenda de Umbanda, cazuá.
Chefe de cabeça - É um dos nomes como é designado o Guia-Chefe do médium de terreiro que tenha sido desenvolvido e cruzado no mesmo. Entidade guia protetora do médium.
Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída. Já livre de reencarnação  que serve como guia a um conjunto de espíritos também  adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.
Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.
Chefe de Legião:  Entidade de grande evolução espiritual, que "descem" nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.
Choque de Retorno: Acção de voltarem as más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.
Coisa feita - Quer dizer trabalho feito para levar o mal a alguém, despacho maléfico, feitiço, bruxaria.
Coité: fruto do coitezeiro - seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.
Compadre: Designação para Exu.
Congar - Altar, pegi
Consulta:  Cerimonia dos clientes para resolver seus problemas.
Corpo fechado - Nenhum espírito maléfico pode incorporar no médium, ou nenhum espírito pode trazer o mal a pessoa que tem o corpo fechado.
Corredor de Giras - Freqüentador que passa por vários terreiros, sem ter firmado compromisso espiritual com nenhum deles.
Credo-em-cruz - Interjeição que traduz espanto, admiração e repulsa.
Curiau - Comida de Santo, despacho.
Curimba - Conjunto de instrumentos musicais do terreiro. Os instrumentos que compõe uma curimba pode ser atabaques, tambor, agogôs, chocalhos, berimbau, violões, etc. Curimba é a orquestra de um terreiro.

 
d


Dandá - Vegetal, espécie de capim, que exsuda um odor, muito usado em trabalhos, como banho e defumações em ritual de Umbanda.
Dandalunda - Outro nome dado a Janaína, Iemanjá, ou Mãe Dandá.
Dar comida ao Santo - Quer dizer o oferecimento de alimentos aos orixás, seja como parte do ritual, como pagamento de algum favor recebido.
Dar Firmeza ao Terreiro: Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc.  São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.
Dar Passagem: Acto do orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.
Dar passes: Acto da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc.  E que abrem os caminhos.
Decá - Bracelete ritual que o filho-de-santo recebe após sete anos de sua primeira saída da camarinha (Candomblé)
Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.
Descarga: Acção de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.
Descarregar: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.
Descer: Ato de orixá ou entidade incorporar.
Descida - quando as Entidades Espirituais vão incorporar no médium
Desencarnar:  Ato do espírito da pessoa deixar o corpo - morrer.
Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.  Não cair no chão, controlar o transe, etc.
Desmache - Espécie de muleta usada em alguns terreiros como instrumento de Xangô.
Desmanchar trabalhos - É tornar livre uma pessoa dos efeitos de trabalho de enfeitiçamento, como também beneficiar alguém que tenha sido vítima de magia negra.
Despachar - Entregar ao Orixá o que é do Orixá.
Despachar também é um termo usado para tudo que é sagrado, seja comida de santo, seja qualquer objeto sacro seja entregue num local adequado a cada Orixá.
Colocar, arriar em local determinado pelos orixás ou entidades – guias, os restos de oferendas.
Despachar Exu: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimónia.
Despacho: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimónia a ser feita, não seja perturbada.  Oferta feita por terreiros de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém, geralmente colocado em encruzilhada. 
Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos.  Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.
Dia de Obrigação - É o dia de sessão quando os médiuns e os consulentes observam certos atos do ritual umbandista e cumprem tudo quanto lhes é determinado pelos Guias.
Dilonga - Prato que representa uma das ferramentas, ou melhor, um dos utensílios de Ogum.
Dobalê - É assim chamada a saudação dos médiuns que possuem guias femininos.
Dologum ou Dilogum - Guia com 16 fios.


e

Ebame ou Ebami - Filha de Santo com mais de 7 anos.
Ebi - Serpente que é representada por um ferro retorcido, fazendo parte da ferramenta de Xangô, colocada junto com o machado.
Ebiangô - Planta muito usada pelos negros em amuletos e que é tida como portadora de virtudes mágicas, como por exemplo, afastar espíritos maléficos.
Ebiri- Símbolo de Oxumaré.
Ebô - Despacho. Presente para Exu. Oferta que se oferece em encruzilhadas ou em qualquer outro local.
Ebó - Líquido com vários vegetais não fermentados, sendo preparado para diversos casos: Banhos, banhos para a cabeça, limpeza de ambiente, etc.. Cada ebó tem um preparo diferente para cada situação diferente. Antes de ser usado, é benzido (cruzado) por um Guia.
Ebomim - Designação do médium feminino quando conta mais de 7 anos desenvolvimento.
Egungun - Materialização de encarnados. Aparição. Evocação de Ancestrais e Espíritos Protetores.
Eguns- Espíritos desencarnados. Almas.
Ejilé - Pomba que é destinada ao sacrifício com a finalidade de ser empregada em algum trabalho.
Ekedi ou Equéde - São as auxiliares femininas das Mães-Pequenas. Ekedis não incorporam, mas tem autoridade sobre as Entidades como uma Mãe Pequena.
Eledá - Anjo da Guarda.
Elegbá - Espírito Maléfico.
Encantado - Ser que não morreu, foi arrebatada.
Encarnação:  Ato de vir um espírito vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evoluo espiritual. Ato de vir um espírito vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evoluo espiritual.
Encosto:  Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas em diversos setores da sua vida (econômica, saúde, pessoal, familiar, amorosa).
Encruza:  Local onde habitam os exus; o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.
Encruzar - Ritual umbandista no início de um período ou sessão, consistindo em fazer uma cruz com a pemba na nuca, na palma da mão, na testa do médium e na sola do pé. Isso fecharia o corpo do médium e protegeria, fortificaria sua mediunidade e ajuda também a estabelecer uma ligação mais firme com os Guias Espirituais. No encruzamento dos médiuns é entonado um canto próprio para a ocasião.
Endá - Diz-se a coroa imaterial que acompanha o médium em desenvolvimento após a iniciação. Sinônimo de aura.
Engira: O mesmo que gira - trabalho - sessão. Entidades: Seres espirituais na umbanda.
Erê - Espírito infantil. Criança.
Eró - Segredos e Ensinamentos revelados aos médiuns no terreiro em seu desenvolvimento.
Eruexim - Rabo de cavalo, espécie de espanador usado por Iansã
Escora: Pessoas que suporta os baques de espíritos obsessores sem ser prejudicados.
Espírito de Luz: espírito muito desenvolvido, superior, puro.
Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda matéria.
Espíritos Obsessores: espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se  apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
Espiritismo de linha - Designação dada a Umbanda e as sessões no terreiro.
Espiritismo de mesa - Designação dada a Umbanda nas sessões de cura por médicos incorporados.
Exês - Partes dos animais sacrificados para serem oferecidos aos Orixás.
f

Falange - Falange em Umbanda significa a subdivisão de Linhas onde cada falange é composta de um número incalculável de espíritos orientados por um Guia chefe da mesma.
O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha). Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um "chefe" - espírito superior.
Falangeiro - Chefe de falange. Guia Chefe.
Fazer mesa - Abrir a sessão, abrir a gira.
Fazer ossê - Cerimonia semanal que consiste no oferecimento de alimento e/ou bebida preferida dos Orixás.
Fechar a gira - Encerrar os trabalhos no terreiro. Encerrar uma sessão, ou uma cerimonia em que tenha havido formação de corrente vibratória.
Fechar a tronqueira - Ato de defumar e cruzar o terreiro - os quatro cantos do terreiro - evitando que espíritos perturbadores ou zombeteiros atrapalhem o culto.
Feito - É o médium masculino desenvolvido dentro do terreiro.
Feito de santo - Iniciação do desenvolvimento de um médium.
Feita(o) no santo - Médium que teve o cerimonial de firmeza de cabeça por haver completado seu desenvolvimento mediúnico.
Feitio: Irradiação de foras negativas, maléficas contra algum, despacho, objecto que contém vibrações, maléficas para atingir o quem tocar.
Filho de fé - Denominação para adeptos da Umbanda. Designação do médium iniciante ou não.
Filho ou filha de santo- Médium que se submeteu a doutrina e todo ritual.
Firmar: concentrar-se para a incorporação
Firmar Porteira:  riscar a entrada  do templo, um ponto especial para protege-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.
Porteira:  entrada do templo.
Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.
Firmar o ponto- Concentração coletiva que se consegue cantando um ponto puxado pelo Guia responsável pelos trabalhos. O Ponto Firmado pode ser apenas cantado como também riscado ou a combinação de ambos. Significa também quando o Guia dá seu ponto cantado e/ou riscado, como prova de identidade.
Firmeza: o mesmo que segurança., conjunto de objectos com fora mística (axé). Que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua  base espiritual.
Fluídos: emanações positivas ou negativas, das foras cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.
Fora Espiritual: poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e  quando as entidades que o protege tem.  Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.
Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.
Fundanga: pólvora.


g

Ganzá - Instrumento musical.
Garrafada- Remédio preparado por Pai/Mãe de Santo, o qual consiste numa maceração de vegetais em aguardente. A preparação dos ingredientes são puramente naturais.
Gira: Sessão religiosa, com cânticos e danas para cultuar as entidades espirituais. Corrente espiritual. Caminho.
Gira de Caboclo: sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.
Gongá - O mesmo que congar. Altar dos santos católicos e orixás africanos.
Guia - Colar ritualístico especial para cada entidade. Conta de miçangas ou de cristal ou mesmo de porcelana, da cor especial do Orixá ou Entidade Espiritual que representa e identifica. Guia: Pode também significar o próprio orixá, quando se trata de um preto-velho, caboclo, bahiano, boiadeiro ou marinheiro. Ou seja a: Entidade espiritual espírito superior. Alguns são o guia protector do templo, outros do médium Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.
Guia de cabeça:  Orixá ou entidade principal do médium, seu protector.
Guia de frente: O mesmo que guia de cabeça

h
Halo - Luminosidade que envolve um espírito de grande elevação.
Homem de Rua: Exu.
Homem de Encruzilhadas: Exu
Humulucu- Comida Africana feita de feijão fradinho, azeite-de-dendê e diversos temperos. Também conhecida como Omolocum.

i

Iabá- Cozinheira que conhece e prepara as comidas dos Orixás. Cozinheira do culto.
Ialorixá - Designação dada a qualquer mãe-de-santo.
Iaô- Médium feminino no primeiro grau de desenvolvimento do terreiro.
Ijexá- Ritual africano. Os adeptos do Ijexá temem os mortos e apressam-se em expulsá-los dos terreiros.
Incorporação: Transe, possessão mediúnica.
Incorporar: Entrar em transe "receber' a entidade.
Iorubás - Negros africanos que falam a linguagem nagô.
Ir para a roda- Uma frase que traduz o desenvolvimento da mediunidade na corrente.
Itá de Xangô- Pedra caída junto com o raio.

 
j
Jabonan - Assim chamada a auxiliar da Babá.
Jaculatória- Oração curta. Reza resumida e fervorosa.
Jacutá - Denominação de altar. Casa do santo.
JESUS – Oxalá.
Jibonan - Designação do fiscal de trabalhos do terreiro.
Jurema- Uma das caboclas de Oxossi, chefe de falange. Local onde todos os caboclos ficam espiritualmente.

k

KAÔ - Saudação de Xangô. Salve! Viva!
KARDECISMO - Um dos pontos básicos em que se fundamentam todas as teorias espiritualistas. Decodificação do Espiritismo por Alan Kardec, de onde originaria o nome Kardecismo.
KARMA - É a conseqüência de vidas passadas, as quais dirigem a presente e organizam as futuras encarnações.
KAURIS - Búzios, utilizados no jogo do delogum. Outrora também serviram de dinheiro na Africa.
KIBANDA ou KIMBANDA - No termo, significa KIM (gênio do mal) para BANDA (lado), ou seja, Kimbanda ou Kibanda significa o Lado do Mal. Também conhecido como culto de magia negra, neles trabalham exus-zombeteiros, espíritos vingativos, enfim todos os espíritos que não aceitam Doutrinação Divina e estão ainda ligados ao lado material.
KIUMBA - Espírito maléfico e obssessor. Espírito atrasado e sem nenhuma luz. Zombeteiro.

l

LAÇAR O COBRERO - É assim chamada a oração que se escreve com tinta em volta do “cobrero” para fins curativos.
LÁGRIMAS DE NOSSA SENHORA - Além do capim e da miçanga, assim também são conhecidas as contas de semente dessa planta para confecção de terços, guias e outros objetos.
LANCATÉ DE VOVÔ - É o mesmo nome por que é conhecida a igreja Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador - Bahia.
LAVAGEM DE CABEÇA - A lavagem de cabeça é feita derramando-se o Amaci (banho preparado especialmente para essa cerimônia) sobre a cabeça do médium, enquanto se entoa um ponto de caboclo. A confirmação do Guia de Cabeça verifica-se após a lavagem de cabeça, quando o Guia incorpora e risca seu ponto em frente ao congar.
Legião: Exercito de seres espirituais, o mesmo que falange. Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (Exus) em evolução.
Lei da Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.
LINHA - União das falanges, sendo que cada um tem seu chefe.
Linha Branca: Ritual visando unicamente o bem. Linha de Guias que não cruzam com a linha da esquerda.
Linha Cruzada: Ritual com influência de duas ou mais procedências. É quando se unem duas ou mais linhas com o fim de tornar mais forte um trabalho no terreiro. Normalmente esse cruzamento se dá com um guia da direita com um da esquerda.
Linha das Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.
Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com acura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.
Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.

 m

Macaia: Folhas sagradas. Local das matas onde se reúnem os terreiros.
MACAIO - Coisa ruim e sem nenhum valor.
Macumba: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros. Nome que os leigos usam para designar "despacho" de rua (pejorativo).
MACUMBADO- enfeitiçado.
Madrinha: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá Sacerdotisa.
MÃE D´ÁGUA - Iemanjá.
MÃE de SANTO - Médium feminino chefe ou dirigente de terreiro, Madrinha, Babá.
MÃE PEQUENA - Médium feminina desenvolvida e que substitui a Mãe de Santo. Auxiliar das iniciandas (iaôs) durante o seu desenvolvimento mediúnico.
MALEME ou MALEIME - Pedido de socorro, de clemencia, de auxilo ou ajuda, de misericórdia. Podem vir em forma de canticos ou preces pedindo perdão.
Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.
Manifestação: Quando o corpo do médium é tomado por um Guia. Conhecido também como transe mediúnico, incorporação.
Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.
Marafo: Aguardente, termo muito usado pelos Exus.
MAU OLHADO - Quebranto, feitiço. Doença ou mal estar causado por um olhar mau, invejado.
MESA BRANCA - Trabalhos no terreiro quando há incorporação apenas de médicos e enfermeiras.
MEISINHA - Despacho, mandinga, trabalho.
MIRONGA - Feitiço, segredo, feitiço feito pelos Espiritos Nagôs.
MISTIFICAÇÃO - É o mais importante dos casos do falso espiritismo, pois constitui um recurso muito empregado por falsos médiuns, ou pessoas de má fé, com a finalidade de auferirem vantagens pecuniárias e aumentarem sua fama e sua vaidade.
MUCAMBA - O mesmo que cambone.
MUZAMBÊ - Forte, vigoroso.

n 

NAGÔ - Nome dado aos escravos originários do Sudão, na África. Considera-se nagô como a religião do antigo reino de Iorubá.
NIFÉ - Fé, crença na lingua iorubá.
NOMINA - Oração que é guardada num saquinho e pendurada no pescoço como amuleto para proteção. Patuá.
NURIMBA - Bondade, amor e caridade.

o

OBASSABÁ - O mesmo que abençoar, benzer.
OBASSALÉA - O mesmo que obassabá.
OBATALÁ - Céu. Abóbada celeste. Deus.
OBRIGAÇÕES - Festas em homenagem aos Guias ou Orixás. São também as determinações feitas aos médiuns ou consulentes pelos Guias com o objetivo de auxilio ou como parte de um ritual do desenvolvimento mediúnico.
OBSEDIAR - Perseguir. Ação pela qual os espíritos perturbados que prejudicam as pessoas levando a situações econômicas difíceis, loucura, etc.
OBSSESSOR - Espírito pertubador ou zombeteiro que prejudica as pessoas.
ODÉ - Oxossi. Oxossi mais velho.
ODÔ, IÁ - Saudação de Iemanjá.
OFÃ - Médium responsavel pela colheita e seleção das ervas nos rituais.
OGÃ - Auxiliar nas sessões do terreiro. Ogã pode ser um protetor de Terreiro ou como um Chefe das Curimbas. Ambos tem o mesmo grau hierarquico.
OIÁ - Outro nome conhecido por Iansã.
OKÊ - Saudação aos Caboclos. Diz-se assim : Okê Caboclo! Okê Oxossi.
OLHO-DE-BOI - Semente de Tucumã, gozando de propriedades protetoras contra cargas negativas como feitiços, mau-olhado, inveja. Tem muitas utilidades no terreiro, desde patuás até guia (colar).
OLHO GRANDE - Mau Olhado, inveja, malefício, quebranto.
OLORUM - Deus Supremo.
OMOLOCÔ - Culto de origem angolense.
OPELÊ DE IFÁ - Rosário deito de pequenos búzios e que é utilizado para ler o futuro.
ORAÇÃO FORTE - Patuá que consiste em uma oração escrita em pequeno pedaço de papel, que a pessoa preserva em seu poder, quer guardado no bolso, ou dentro de um pano em forma de saquinho pendurado no pescoço a fim de proteger-se ou livrá-la de todos os males.
ORIXÁ - Divindades africanas que representam as forças do Universo Infinito. Espirito puro. Santo.
Orixá Cruzado: Entidade pertencente às duas linhas.
Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.
Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.
OTÁ - pedra ritual, elemento e objeto sagrado e secreto do culto.

p

PADÊ - Despacho para Exú no início das sessões ou festas, constando alimentos, bebidas, velas, flores e outras oferendas, a fim de que os mesmos afastem as perturbações nas cerimonias.
Padrinho: dirigente espiritual, chefe de terreiro.  Pai de Santo. Babalorixá.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
PAI-DE-SANTO - Zelador do Santo, Chefe de Gira, Chefe de Mesa, Chefe do Terreiro. Médium e conhecedor perfeito de todos os detalhes para o bom andamento de uma sessão.
PALINÓ - Cântico ou poema em louvor a Iemanjá
PÃO BENTO - Pão ázimo ou qualquer outro tipo de pão, ao qual se dota de forças mágicas. É utilizado em inúmeros trabalhos para diversas finalidades. Há trabalhos com pão e vela benta para se localizar num rio ou no mar o corpo de uma pessoa afogada, por exemplo.
PARAMENTO(s) - Roupas e objetos utilizados em cerimônias do ritual religioso.
Parati: Aguardente (Exu, Zé Pilintra).
Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa.  Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora.  Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações.  PA =erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).
PAXORÔ - Instrumento simbólico de Oxalá usado pelos pais-de-santo em trabalhos.
PEDRA-DE-RAIO - Meteorito, Fetiche de Xangô , itá.
PEJI - altar, congar.
PEMBA - Espécie de giz em forma cônico-arredondada, em diversas cores, como sejam : branco, vermelho, amarelo, rosa, roxo, azul, marrom, verde e preto, servindo para riscar pontos e outras determinações ordenadas pelos Guias, sendo que conforme a cor trabalhada com pemba, pode se identificar a Linha a que pertence a Entidade, ou a Linha que trabalhará naquele ponto.
Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.
PIPOCA - comida de Omulu/Obaluaê. Grão de milho arrebentado na areia quente para ser utilizado em descarrego. Descarrego de Pipoca.
PIRIGUAIA - Variedade de búzio.
Pito: Cachimbo (pretos-velhos).
Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.
Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade.  É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las.  Quando chegam e despedi-las quando devem partir.  Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimónias.
Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.
Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.
Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.
PONTOS RISCADOS - São identificação dos Guias. Cada Guia e cada Orixá tem seu ponto riscado. Os pontos são riscados com pemba. Mas o ponto não se resume apenas a identificação de um guia, linha, falange ou Orixá; ele pode fechar o corpo de um médium, pois a escrita sagrada se utiliza de magia para que qualquer espírito perturbado não se aproxime.
PORTEIRA - Entrada de terreiro.
Povo da Encruza: Exus.
Povo de Rua: Exus.
Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.
Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.
q

QUARÔ - Flor chamada Resedá possuidora de notáveis virtudes mágicas e grandemente empregada em banhos e defumações.
Quartinha: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.
QUEBRANTO - Mau olhado, feitiço, coisa feita. Normalmente atinge mais crianças pagãs, mas pode atingir também crianças batizadas e adultos. O quebranto é cortado com benzimento.
Quebrar as Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.
QUEBRAR DEMANDA ou QUEBRAR AS FORÇAS - É anular, desmanchar o efeito de um trabalho para prejudicar ou perturbar uma pessoa.
QUEBRAR PRECEITO - Desrespeitar as regras e hábitos estabelecidos no ritual do desenvolvimento ou dos trabalhos.
QUEZILA, QUEZíLIA ou QUIZILA - Aversão, antipatia, repugnância, alergia a alguma coisa.
Quimbanda: Linha ritual da umbanda que pratica a magia negra.  Essa linha é assim chamada pelos umbandistas da “Linha Branca” pois os praticantes se dizem apenas umbandistas.  A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços.  Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda.  Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão.  As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda  são raras.  Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira.  Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem  gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais.  A cortina do conga fica fechada.  A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte.  No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas  horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu.  São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas  mágicas, galos e galinhas pretas.  Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares.  Não sendo negativos todos os despachos de rua.   Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.
QUIUMBA - Espírito obsessor e pertubador. Zombeteiro. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc.  São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos exus
r

Rabo de Saia: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus.
RAÚRA - Cambone. Auxiliar nos trabalhos do terreiro.
Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior
RECEBER O SANTO - incorporar. Entrar em estado de transe com o Guia ou Orixá.
REDENTOR - Jesus Cristo.
REINOS - Uma das divisões dos mundos espirituais. Domínios dos Orixás. Alguns exemplos : Juremá, Pedreiras, Fundo do Mar, Humaitá, etc.
RESPONSO - Oração em latim para determinado santo para se conseguir uma graça.
Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.
ROÇA - terreiro, centro.

s
SACUDIMENTO - Ato de realizar limpeza, lavagem e varredura do terreiro e/ou seus filhos. Descarrego.
SAÍDA de IAÔ - cerimônia de inciação do filho-de-santo no candomblé ou no culto Omolokô.
SANTERIA - nome da religião na América Latina. Religião irmã do Candomblé.
SAL (GROSSO) - Empregado sob diversas modalidades nos terreiros, principalmente como banho de descarrego. Ou como descarrego do local com um copo de água e sal atras da porta.
SALUBÁ - Saudação de Nanã.
SARAVÁ - Saudação umbandista que corresponde a Salve! Viva!
SEREIA DO MAR - Janaína, princesa d´água. Pode representar também como Iemanjá dentro de um contexto.
Sessão de Umbanda: Cerimónia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual.  Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações.  Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.
SINCRETISMO - Fenômeno de identificação dos orixás com os Santos Católicos.

t

Tarimba: cama.
Tenda: centro.
Toco: Vela.
Tomar Passe: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau-olhado, encosto, castigo das entidades, etc. 
Tuia: Pólvora.
Tumba: sepultura.
Tupi- Tribu indígena
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